Amor, ordem e progresso

Artistas Galeria Gamma - 2017-12-05 - 2018-01-19


- Atualizado em 20/03/2025 17h57

Nas sequelas da colônia, predomina o “jeitinho”, enquanto os calos e os pés descalços, financiam o jatinho. E o penhor da igualdade, conseguimos conquistar?

Se a clava forte da justiça foi reduzida a uma tornozeleira e se os impostos e recursos se esvaem pela torneira. Se os filhos desse solo não têm uma mãe gentil e se os poderes são usados de uma maneira vil. Enquanto o povo é marginalizado, alguns têm foro privilegiado.

Se as capitanias hereditárias são travestidas de partidos políticos, as senzalas de favela, o coronelismo de bancadas, as masmorras de presídio, os privilégios de medidas provisórias, as propinas de doação e as cartas marcadas de licitação. O voto, o veto, o fato, o feto, o ato, a luta, o luto, grito e dor, de nada adianta, enquanto importância estiver no preço e não no valor.

Se em nome do “PROGRESSO” se mata, desmata, polui e monopoliza. A arte engajada não resolve, mas, sinaliza, questiona, aponta e mobiliza. A saúde e a educação, o trabalho e a segurança, o transporte e a moradia, a alimentação e a esperança. Pela “ORDEM”, há que se pôr em ordem. A arte engajada, não é panfletária, tão pouco se vale das mazelas ou da dor, no seu discurso está no afeto, e, a sua bandeira, é o AMOR....

(Francisco Rosa)

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